Estudo: Consumo de bebidas açucaradas ligado a um maior risco de câncer.
Resumo em uma frase – Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association sugere que o consumo regular de bebidas açucaradas pode aumentar o risco de desenvolver câncer, especialmente câncer de mama, mas não foi encontrada uma ligação significativa com câncer de próstata ou colorretal.
Em resumo
- O consumo regular de bebidas açucaradas pode aumentar o risco de desenvolver câncer.
- Um aumento de 100ml no consumo de bebidas açucaradas foi associado a um risco 18% maior de câncer em geral.
- O mesmo aumento também foi associado a um risco 22% maior de câncer de mama.
- A associação entre o consumo de bebidas açucaradas e o risco de câncer foi estatisticamente significativa.
- O estudo recomendou limitar a ingestão de bebidas açucaradas e promover opções de bebidas mais saudáveis.
Detalhes
Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association descobriu que o consumo regular de bebidas açucaradas pode aumentar o risco de desenvolver câncer.
O estudo acompanhou mais de 100.000 adultos franceses por uma média de cinco anos.
Foi constatado que um aumento de 100ml no consumo de bebidas açucaradas estava associado a um risco 18% maior de câncer em geral.
O mesmo aumento também foi associado a um risco 22% maior de câncer de mama.
Os pesquisadores enfatizaram que a associação entre o consumo de bebidas açucaradas e o risco de câncer foi estatisticamente significativa.
Essa significância permaneceu mesmo após ajustes para fatores como idade, sexo, histórico familiar de câncer, status de tabagismo e níveis de atividade física.
Curiosamente, o estudo não encontrou uma ligação significativa entre o consumo de bebidas açucaradas e câncer de próstata ou colorretal.
Com base nessas descobertas, os pesquisadores recomendaram seguir as diretrizes existentes que defendem a limitação do consumo de bebidas açucaradas.
Também sugeriram promover água ou outras opções de bebidas mais saudáveis como alternativas.
Em resposta ao estudo, a American Beverage Association destacou a importância de manter uma dieta e estilo de vida equilibrados.
Também ressaltaram que o estudo não estabeleceu uma relação causal entre o consumo de bebidas açucaradas e o câncer.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limitar a ingestão diária de açúcar a menos de 10% da ingestão total de energia.
A OMS sugere ainda que reduzir o consumo de açúcar para menos de 5% poderia trazer benefícios adicionais à saúde.
Raio-X do artigo
Aqui estão todas as fontes usadas para criar este artigo:
Esta seção vincula cada um dos fatos do artigo à sua fonte original.
Se você suspeitar que há informações falsas no artigo, pode usar esta seção para investigar de onde elas vieram.
– Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association descobriu que pessoas que consomem regularmente bebidas açucaradas podem ter um risco maior de desenvolver câncer. |
– O estudo acompanhou mais de 100.000 adultos franceses por uma média de cinco anos e descobriu que um aumento de 100ml no consumo de bebidas açucaradas estava associado a um risco 18% maior de câncer em geral e um risco 22% maior de câncer de mama. |
– Os pesquisadores observaram que a associação era estatisticamente significativa e permaneceu mesmo após considerar outros fatores como idade, sexo, histórico familiar de câncer, status de tabagismo e níveis de atividade física. – |
O estudo não encontrou uma associação significativa entre o consumo de bebidas açucaradas e câncer de próstata ou colorretal. – |
Os pesquisadores sugeriram que as descobertas apoiam as diretrizes existentes para limitar o consumo de bebidas açucaradas e promover água ou outras alternativas mais saudáveis. – A American Beverage Association respondeu ao estudo enfatizando a importância de uma dieta e estilo de vida equilibrados, e observando que o estudo não provou a causalidade. – A Organização Mundial da Saúde recomenda limitar a ingestão diária de açúcar a menos de 10% da ingestão total de energia, e sugere ainda que reduzi-la para menos de 5% poderia trazer benefícios adicionais à saúde. |